terça-feira, 23 de setembro de 2008

João Sem Verdade - Parte 1

Numa viela escura, estremecida pela vontade da noite em esconder-se, estava só, meandros de vontade e desejo de oscular-me com a primeira ouvinte q desejasse escandalizar-se e outorgar com meus desejos.
Foi qndo parei. Orei e Olhei à Igreja que terminava este beco. Na sua construção assimetricamente barroca, conjunturei em contato com os mais altos anjos daquele edifício gótico. Nada mais ouvia, se ñ o zumbido da noite a cantarolar som de vitrolas velhas. Despedi-me das autoridades clericais e decidi comparecer ao ponto mais alto da Torre do palacete religioso.
Constergando e aparentando ser um homem de boa aparência, erguia a cada mãozada nas pedras daquela casa-divina que ao ápice cheguei antes mesmo que respirar pela segunda vez.
Tamanha beleza me atraiu daquela cena q estava eu conjurado a poucos minutos, quando percebi, que não era simplesmente uma viela e sim, meu sepulcro.
Limpei-me das areias, agora conscientes de suas presenças e desejei jogar-me de volta àquele lugar. Foi quando de fato morri.